segunda-feira, 26 de julho de 2010
Segue artigo disponibilizado na Comunidade SPED Brasil pela Aliz sobre o bug do crédito tributário em 2011.
Na virada do ano 1999 para o ano 2000, as organizações se preocupavam com o que foi conhecido como o “Bug do Milênio” e exigiu investimentos pesados em sistemas de informação. No universo tributário, estamos prestes a viver um momento muito parecido em razão dos créditos tributários previstos para 2011.
Para o próximo ano, importantes obrigações envolvendo novas possibilidades de crédito tributário em razão do SPED Fiscal (CIAP, PIS/COFINS, P/3) podem representar impactos de custo e até de exposição às empresas.
Para exemplificar, pense no CIAP em 2011. Imagine milhões de créditos em ICMS que as empresas deixarão de se apropriar. Qual o motivo deste verdadeiro desastre no caixa das empresas? Por que uma empresa deixaria de lançar na sua contabilidade fiscal um valor tão representativo de ICMS? É possível elencar uma série de motivos, mas para citar os principais: falta de adequação dos sistemas, falta de auditoria nos cálculos do legado (o que representa o grau máximo de exposição fiscal) e a falta de um planejamento adequado.
O Livro de Contribuições (PIS/COFINS) reserva também enorme atenção para as empresas que tomam crédito. Os valores apresentados no Livro de Contribuições serão automaticamente homologados. O programa PER/DCOMP está com os dias contados, portanto, se a empresa não conseguir gerar este livro digital, não poderá apropriar créditos. Para piorar, considerando que a DACON será enviada simultaneamente, o Fisco nem precisará se esforçar muito para identificar as empresas faltantes. Então, pense: quanto a sua empresa vai deixar de creditar? A sua área financeira já sabe os detalhes desse projeto? E o cronograma da empresa?
Temos ainda o Livro de Controle da Produção e do Estoque, o P/3. Este livro pode provocar grandes constrangimentos para as empresas, não só pelo fato de exigir todas as ordens, custos e variações de produção, mas também por exigir a identificação do fluxo do processo produtivo, envolvendo inclusive os terceiros.
O alerta que temos dado em relação aos novos projetos do SPED Fiscal refere-se não somente à atenção óbvia que deve ser dada aos prazos de adequação, mas, também, aos enormes prejuízos que as organizações podem sofrer caso não estejam atentas a esse novo movimento de transparência e interdisciplinaridade das obrigações já a partir do próximo ano.
Na virada do ano 1999 para o ano 2000, as organizações se preocupavam com o que foi conhecido como o “Bug do Milênio” e exigiu investimentos pesados em sistemas de informação. No universo tributário, estamos prestes a viver um momento muito parecido em razão dos créditos tributários previstos para 2011.
Para o próximo ano, importantes obrigações envolvendo novas possibilidades de crédito tributário em razão do SPED Fiscal (CIAP, PIS/COFINS, P/3) podem representar impactos de custo e até de exposição às empresas.
Para exemplificar, pense no CIAP em 2011. Imagine milhões de créditos em ICMS que as empresas deixarão de se apropriar. Qual o motivo deste verdadeiro desastre no caixa das empresas? Por que uma empresa deixaria de lançar na sua contabilidade fiscal um valor tão representativo de ICMS? É possível elencar uma série de motivos, mas para citar os principais: falta de adequação dos sistemas, falta de auditoria nos cálculos do legado (o que representa o grau máximo de exposição fiscal) e a falta de um planejamento adequado.
O Livro de Contribuições (PIS/COFINS) reserva também enorme atenção para as empresas que tomam crédito. Os valores apresentados no Livro de Contribuições serão automaticamente homologados. O programa PER/DCOMP está com os dias contados, portanto, se a empresa não conseguir gerar este livro digital, não poderá apropriar créditos. Para piorar, considerando que a DACON será enviada simultaneamente, o Fisco nem precisará se esforçar muito para identificar as empresas faltantes. Então, pense: quanto a sua empresa vai deixar de creditar? A sua área financeira já sabe os detalhes desse projeto? E o cronograma da empresa?
Temos ainda o Livro de Controle da Produção e do Estoque, o P/3. Este livro pode provocar grandes constrangimentos para as empresas, não só pelo fato de exigir todas as ordens, custos e variações de produção, mas também por exigir a identificação do fluxo do processo produtivo, envolvendo inclusive os terceiros.
O alerta que temos dado em relação aos novos projetos do SPED Fiscal refere-se não somente à atenção óbvia que deve ser dada aos prazos de adequação, mas, também, aos enormes prejuízos que as organizações podem sofrer caso não estejam atentas a esse novo movimento de transparência e interdisciplinaridade das obrigações já a partir do próximo ano.